Ando perdendo as estrelas do meu céu ,
Já não sei onde encontrar o brilho no olhar.
Sonho, ainda sonho, mas, não sei até quando.
Ouvindo os pássaros, sinto-me capaz dê um dia voltar amar.
Tenho cinzas da paixão, que o tempo ainda não levou,
Mesmo querendo me transformar, a vida insiste em me tocar.
Seja ao dormir, ou acordar.
Ainda sinto o coração gritando, que deseja amar.
Mas não, não posso render de novo.
As marcas do passado ainda estão marcadas no meu corpo.
Como um punhal, em meu coração, carrego ainda a dor, e a decepção.
Mesmo sonhando com o dia da libertação,
Deixo assim, sem fim, a minha inquietação, a minha desilusão.
Mesmo acreditando no amor e na flor,
Guardo a dor, trancada em meu peito, que ainda me lembro
O doce segredo do tempo, de um amor que ainda não tenho.
Cuja a dor, me atormenta e deixa com medo .
Mas, que ainda sonho, em um dia ter
Um amor para amar, e sonhar até o amanhecer .
Quando se encontra um amor, não só encontra ele, mas, a dor. Não se sente só a magia de amar, compreende a triste realidade do fim. Nada é eterno, o eterno são os momentos pelos quais se vive. Não se volta ao tempo, se aprende a viver, a seguir em frente. Lembrar faz parte, sonhar ainda que uma arte, se torna a autrora da vida. Amar, sim, ainda há tempo, quando? Só o tempo para responder, o que nem ele mesmo sabe como esquecer. Mais sempre nos deixa reviver. ♥
Pâmella Ferracini, autora