Intrínseco momento .
Andava de um lado para outro.
O copo com água não adiantava ,
nem a chuva lá fora cessava,
às cinzas que em mim aumentava .
Boca seca, olhar fixo .
O coração batendo.
Meu instinto, meu inimigo
o silêncio, dentro do meu grito .
Eu tenho tanto a dizer,
mas o silêncio tanto agride, quanto agrada .
Aqui dentro o vento não soprou ,
as cinzas do amor que um dia o vento "pouco" levou .
E o que ficou? Pouco ficou .
Ficou, a dor do amor que o vento levou,
que ainda existe a brasa, do sonho de um novo amor .
5 Comentários
Fica e dói. Porque no peito ainda acusa, ainda floresce o que encanta. E na ausência desencanta, inquieta. Solitude de um sentir que sente o vazio de uma ternura que ainda tem efeitos colaterais.
ResponderExcluirDentre a chama que machuca, fagulhas de esperança ainda cintilam.
Lindo poema Pâmella.
;)
Uma linda semana pra ti querida.
Ah, Pam, essa brasa sempre tem que estar acesa dentro da gente. Gostei da apresentação do poema. (:
ResponderExcluirAAAAAi que liiindo!!! Jura q foi vc q fez??? Meniiina, lindo, amei!!! Fiquei com vontade de copiar rsrsrs
ResponderExcluirbjs - visite - Sutilmente Feminina ♥
É triste quando não sobra beleza, não resta sorrisos... Mas a vida continua e a estrada segue.
ResponderExcluirBeijos!
"E o que ficou? Pouco ficou .
ResponderExcluirFicou, a dor do amor que o vento levou,
que ainda existe a brasa, do sonho de um novo amor"
Esse pouco que ficou e essa dor não pode ser o que não vai permitir um novo amor, pois a nossa vida é algo que não para como também nosso coração que é um poço de inquietação. O sentimento pede sempre novidades, mudanças.
Adorei o poema! Lindo :D
Abraço e boa Noite.
(Aguardo sua visita)