♡ O Blog

Tudo começou, com a minha enorme necessidade de dizer o que sentia. Nunca fui o tipo de garota que se abria entre amigas, sempre ouvia elas, dava minhas opniões em determinados assuntos e só. Nunca dizia como estava aquele dia, ou dizer o que sentia. Com o tempo, mais específico aos 17 anos, comprei um diário, e comecei a escrever tudo. Dia a dia, minhas alegrias, meus momentos tristes, e assim comecei a gostar de escrever.

Quando estava confusa, começava a escrever e quando me dava conta, já estava mais calma, e com outra visão do meu até então "problema". Foi então, que no dia 15 de Março de 2010, criei meu blog, com meu nome ainda. À primeira vez que publiquei algo fora um simples poema, chamado "Sonho meu". E então, começara uma nova fase, tudo antes era somente em meu diário, e quando passei a escrever no blog, as palavras tomaram formas de crônicas, contos, prosas, sonetos. Assim surgiu algo maior, nasceu o Love in red.

Mas, mesmo assim, continuo com meus diários, minha mania de escrever sobre tudo aquilo que muitas vezes meus lábios não dizem, mas meu coração sente. É claro que com o tempo, perdi um pouco a timidez, a idade ajudou para tal mudança. Mas, em alguns assuntos prefiro calar-me, é sempre bom, acredite.

Sempre conversei sobre tudo com meu Pai, nossa, que tempo bom, mas, o dia da despedida sempre bate em nossa porta. E, em agosto de 2011 ele fora morar no céu, meu anjo querido. E, deixei de ter tardes maravilhosas com ele, conversando, brincando, e assim, meu amigo fora ainda mais procurado, diário e blog. Com textos em que abria meu coração, compartilhava alegrias, e muitas saudades feitas de palavras.

Um blog, pode ser tudo o que você quiser que ele seja, para mim, o meu é como um refúgio, nele dedico anos e anos, contando à minha vida feita em páginas, em vogais e consoantes, feitas de amor, saudade, lágrimas e alegrias. Mais à cima de tudo, feita com sentimentos que sinto, feita por um coração sofrido, feita por alguém que já sofreu tanto nessa vida, que escolheu se apoiar em palavras e deixa-las ganhar vida e voz.