(Im) Perdoável .
A mim, o que mais doera, aqui dentro
foi não saber se seria certo ou errado.
Meu coração me dizia para perdoar,
e minha razão, me fazia por os pés no chão.
Lá vêm, mais um pobre coração em sangue,
pela curva de uma lágrima, morta e enterrada.
Tal qual punhal atravessando, nem o veneno mais forte
me fizera tão pequena, e tão perdida.
Ai, palavra, ai palavra, sua força entre nós
muda todo meu eixo, me leva para fora do meu eu.
Como perdoar o imperdoável?
Perdão podíeis ter sido?
Eis uma mulher com medo do meu próprio eu.
Mas, arrancarei a tristeza, e darei espaço a compaixão
não por você, mas sim por mim,
não pela raiva, mas, pelas lembranças.
Seja como for, farei o certo depois do errado.
Peguei a pólvora da dor, que me dera,
transformei-a em uma doce melodia com aroma de vinho.
2 Comentários
Esse poema é instigante, ao mesmo tempo que carrega uma intensidade...acredito que as reflexões são sempre necessários antes de acertar qualquer ação. Ajuda a colocar várias coisas no lugar, até mesmo as incertezas. Esse poema me fez lembrar um tempo que escrevia, parecia tão familiar a forma de escrita, por isso me senti mais nesse poema. Lindo e inspirador poema! *--* Parabéns!!
ResponderExcluirBeijos e tenha uma boa noite!
[A convido a visitar meu blog pois postei uma canção própria por lá!]
Seus poemas sempre me atingem como uma granada, sei lá, eu fico sentindo o impacto dele por horas, tanto que li e reli ele antes de comentar. Adorei mesmo! Foi lindo mais.
ResponderExcluirAh, obrigada pelos elogios lá no blog <333
Beeeijos!
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